Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:
(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para
realizarem-na de forma correta e não deixar que sejam desclassificadas.
Texto
01
Crianças de fibra
Iolanda Huzak e Jô Azevedo
Pé em sandália de couro cru e solado de pneu, a espora
vai batendo no lombo do jegue para a topa ir mais rápido. Francisco, 13 anos, é
mirradinho, parece bem mais novo, como outros cambiteiros – os responsáveis
pelo transporte da cana para o engenho e da palha para os bois no curral. O sol
passa dos 40graus na região do Crato e já é quase hora do almoço. O engenho
funciona a todo vapor, em Barbalha, município com 40 mil habitantes, um dos
seis produtores de cana-de-açúcar do vale do Cariri. São 70 engenhos na região.
O grito do fiscal agita a tropa e Francisco toca em
direção ao engenho. O trabalho é dividido em “fora” e “dentro”. Fora, há o
corte da cana, a formação dos feixes e o transporte, trabalho de cortadores e
cambiteiros. Dentro, trabalha o tombador, que joga a cana na tronqueira, onde o
botador a apanha e coloca na moenda. Feita a garapa, o bagaço é jogado em um
monte; e o bagaceiro-fresco pega e leva para o pátio, onde os ciscadores
espalham para que seque.
Dentro do engenho, nas caldeiras, os caldeireiros
cozinham e reviram o caldo com a espumadeira, retirando espuma e impurezas, até
que o ponto seja dado pelo mestre da rapadura. O calor chega a mais de 60
graus, com muito vapor saindo no nível do chão. Todos trabalham de calção e têm
a pele inchada. Ganham o equivalente a três dólares por semana. Os
trabalhadores podem levar um pouco de melado ou mesmo rapadura para casa,
completando sua alimentação.
“É uma escravidão, mas eles acham vantagem, pois no corte
é mais duro”, comenta Francisco José de Oliveira, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Missão Velha.
Num engenho, a caminha de Missão Velha, para cada
cortador de cana adulto há um menino ou adolescente rebocando feixes até o
trator, que substituiu os burros. Os meninos também ajudam a cortar cana.
Júlio, 13 anos, enrola os feixes, vigiado pelo cabo. É o mais novo dos seis
filhos de um botador de fogo que está há 15 anos no engenho:
“Aqui não tem futuro pra quem estuda. Onde vou
trabalhar?”
Iolanda Huzak e Jô Azevedo. Crianças de fibra.Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2000.
01)
Segundo o texto acima podemos afirmar que:
a) É um
texto informativo;
b)
Trata-se de um texto ficcional;
c) O
estado em que fica a cidade de Crato é São Paulo;
d) O
ambiente de trabalho perto das Caldeiras é bastante insalubre fazendo mal as
pessoas devido ao frio excessivo;
e) O
texto não parte de nenhuma crítica ao trabalho infantil e sim, procura
encorajar a atividade.
02)
Relacione os termos que aparecem no texto com o seu significado. Depois marque
a alternativa que contenha a sequência de suas respostas:
a) D – B
– C – E – A – F
b) F – D
– B – C – E – A
c) A – F
– D – B – C – E
d) E – A
– F – D – B – C
e) C – E
– A – F – D – B
03)
Em qual das alternativas abaixo, o trecho retirado do texto explicita de forma
clara, o ilegal trabalho infantil?
a) Pé em
sandália de couro cru e solado de pneu, a espora vai batendo no lombo do
jegue...
b) O
grito do fiscal agita a tropa e Francisco toca em direção ao engenho...
c) “É uma
escravidão, mas eles acham vantagem, pois no corte é mais duro”,...
d) O
trabalho é dividido em “fora” e “dentro”.
e) Os
trabalhadores podem levar um pouco de melado ou mesmo rapadura para casa,
completando sua alimentação.
04)
Em qual das alternativas abaixo, os termos estão com suas sílabas separadas
corretamente?
a)
san-dá-lia / cou-ro / so-la-do;
b) p-neu
/ es-po-ra / je-gue;
c)
rá-pi-do / Fran-ci-sco / mir-ra-di-nho;
d)
res-pon-sá-ve-is / trans-por-te / em-ge-nho;
e)
curr-al / al-mo-ço / um-ni-cí-pi-o.
Texto 02
05)
O principal objetivo do anúncio acima é:
a)
homenagear os professores e colaboradores em sua data;
b)
promover a instituição Colégio Anchieta;
c)
promover a instituição Rede Jesuíta de Educação;
d)
repassar uma mensagem de esperança no ser humano;
e) nra