segunda-feira, 26 de maio de 2025
PRÓXIMAS DATAS PARA PAGAMENTOS DE MENSALIDADES
Os alunos abaixo têm seu vencimento no próximo sábado, dia 31/05/25.
Amanda Yumi Tanaka de Castro |
Ana Julia Andrade de Amorim |
Ariane Gabriele Moura |
Barbara Adryanny Barbosa Cavalcante |
Emanuel Araújo Silva |
Emanuelle Beatriz Silva de Almeida |
Emili Balduino Ferreira |
Enzo Ferreira Costa Leite |
Felipe Marques da Silva |
Giovana Carreiro de Oliveira |
Guilherme Antonio Pedroso Pereira |
Guilherme Marques da Silva |
Heitor Gabriel Moreno Siqueira |
Helloyse Pinheiro Neto Cavalcante |
Isabelly Mariany Mendes Gurgel |
João Víctor Silva Sarkis Moor Santos |
Lais Leandro de Oliveira |
Leticia Said Pinheiro Queiroz |
Lívia Rafaele Gonçalves Lima |
Luiz Carlos Azevedo Costa Pereira Filho |
Luna Helena de Oliveira Pereira |
Luna Santos Jucá Corrêa Lima |
Matheus Silva Sarkis Moor Santos |
Saymon Pedroso de Oliveira |
Thaylla Fernanda Silva Rocha |
Yan Gabriel Firmino Rodrigues |
Yasmin Peixoto da Silva Cerqueira |
TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA 31/05/25 – VALE 5,0%
Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:
(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para
realizarem-na de forma correta e não deixar que sejam desclassificadas.
Texto 01
O INCÊNDIO DE CADA
UM
Affonso Romano de
Sant'Anna
A cena foi
simples. Ia eu passando de carro pela Lagoa quando vi na calçada uma moça
esperando o ônibus com seu jeans e bolsa a tiracolo. Nada demais numa moça
esperando o ônibus. Mas eis que passou um caminhão de som tocando uma lambada.
Aí aconteceu. Aconteceu uma coisa quase imperceptível, mas aconteceu: os
quadris da moça começaram a se mexer num ritmo aliciante. Já não era a mesma
criatura antes estática, solitária, esperando o ônibus na calçada. Ela havia se
coberto de graça, algo nela se incendiara.
A fotógrafa veio
fazer umas fotos. Estava com o pescoço envolto num pano, pois tinha torcicolo.
E eu ali posando meio frio, fingindo naturalidade, e ela cautelosa com seu
pescoço meio duro, tirando uma foto aqui, outra ali, quase burocraticamente. De
repente, ela descobriu um ângulo, e pronto: se incendiou profissionalmente,
jogou-se no chão, clic daqui, clic dali, vira para cá, vira para lá, este
ângulo, aquele, enfim, desabrochou, o pescoço já não doía. Ela havia detonado
em si o que mais profundamente ela era.
Estamos numa
festa. Aquele bate-papo no meio daquelas comidinhas e bebidinhas. Mas de
repente alguém insiste para que outro toque violão. Aparentemente a contragosto
ele pega o instrumento. E começa a dedilhar. Pronto, virou outra pessoa.
Manifestou-se. Elevou-se acima dos demais, está além da banalidade de cada um.
Achou o seu lugar em si mesmo.
Assim também
ocorre quando vemos no palco o cantor dar seus agudos invejáveis, o bailarino
dar seus saltos ou o atleta no campo disparar seus músculos e fazer aquilo que
só ele pode fazer melhor que todos nós. Isto é o que ocorre quando o
instrumentista pega o sax e sexualiza todo o ambiente com seu som cavernoso e
erótico. Isto é o que se dá até quando um conferencista ou um professor
entreabre o seu discurso e põe-se como uma sereia a seduzir a plateia, como um
maestro seduz todo o teatro.
Há um momento de
sedução típico de cada um. Quando o indivíduo está assentado no que lhe é mais
próprio e natural. E isto encanta.
Claro, esses são
exemplos até esperados. Mas há outros modos de o corpo de uma pessoa
embandeirar-se como se tivesse achado o seu jeito único e melhor de ser. Digo,
o corpo e a alma.
Mas nem todos
podemos ser tão espetaculares. Nem por isso o pequeno acontecimento é menos
comovente.
De que estou
falando? De algo simples e igualmente comovente. Por exemplo: o jardineiro que
ao ser jardineiro é jardineiro como só o jardineiro sabe e pode ser.
E que ao falar das
flores, ao exibi-las cercadas de palavras, percebe-se, ele está em transe.
Igualmente o especialista em vinhos, que ao explicar os diversos sabores nos
quatro cantos da boca faz seus olhos verterem prazer e embalam a quem o ouve
com sua dionisíaca sabedoria.
Feita com amor,
até uma coleção de selos se magnifica. Se torna mais imponente que uma pirâmide
se a pirâmide for descrita ou feita por quem não a ama. É assim que pode entrar
pela sala alguém e servir um cafezinho, mas sendo aquele o cafezinho onde ela põe
sua alma, ela se torna de uma luminosidade invejável.
Cada um tem um momento, um gesto, um ato
em que se individualiza e brilha. Nisto nos parecemos com os animais e peixes
ou quem sabe com as nuvens. Animais e peixes têm isto: têm trejeitos raros e
sedutores, cada um segundo sua espécie. Até as nuvens, como eu dizia, tem seu
momento de glória.
Uma vez vi um
pintor em plena ação, pintando. Meu Deus! O homem era um incêndio só, uma
alucinação. Sua face vibrava, havia uma febre nos seus gestos. Era uma erupção
cromática, um assomo de formas e volumes.
Então é disso que
estou falando. Dessa coisa simples e única, quando o que cada um tem de mais
seu relampeja a olhos vistos. Quando isto se dá, quebra-se a monotonia e o
indivíduo se transcendentaliza.
Pode parecer
absurdo, mas já vi uma secretária transcendentalizar-se ao disparar seus dedos
no teclado da máquina de escrever. Era uma virtuose como só o melhor violinista
ou pianista sabem ser. E as pessoas achavam isto mais sensacional que se ela
estivesse engolindo fogo na esquina.
Isto é o que
importa: o incêndio de cada um. Cada qual deve ter um jeito de deflagrar sua
luz aprisionada. As flores fazem isto sem esforço. Igualmente os pássaros.
Todos têm seu momento de revelação. É aguardar, que o outro alguma hora vai se
manifestar.
(SANT’ANNA,
Affonso Romano de. Porta de colégio e outras crônicas.3.
ed. São Paulo,
Áttica, 1997. p. 86-9, “Para Gostar de Ler 16”)
01) No sexto parágrafo do texto, o
autor afirma: “Claro que são exemplos até esperados”. Dentre os exemplos,
citados nos parágrafos anteriores, NÃO podemos citar:
a) o da moça que esperava o ônibus;
b) o da fotógrafa, do maestro e do
bailarino
c) o do violinista e do atleta, do
conferencista
d) o do cantor e do saxofonista
e) todos acima
02) O que o cronista deseja
demonstrar com exemplos citados na alternativa anterior?
a) deseja provar que, num determinado
momento cada pessoa revela o que tem de melhor em si, encontra “seu jeito único
e melhor de ser.”;
b) deseja demonstrar que as diferenças
realmente existem, mas não são preponderantes nas relações;
c) deseja demonstrar que, aqueles que
estudam chegam ao seu objetivo mais rapidamente, em detrimento aos que não
possuem conhecimento.
d) deseja, de certa forma, demonstrar o
valor interior das pessoas que trabalham com pessoas.
e) deseja demonstrar que a vitória
pertence a todos aqueles que buscam superar seus limites.
03) Sobre o texto podemos afirmar
que:
a) O autor considera os exemplos da
questão 01 inesperados;
b) A comparação, um dos recursos que
empregamos frequentemente, com a finalidade de ressaltar nossas ideias, é vista
pelo autor através da relação feita entre o ser humano e animais, peixes,
nuvens, mares e pássaros
c) A cena que se narra no segundo
parágrafo faz supor que o cronista seja alguém comum, sem fama;
d) O fato de a fotógrafa ter ido até a
casa do cronista para fotografá-lo provavelmente para alguma reportagem de
Jornal ou revista, revela sua identidade.
e) Para escrever sua crônica o autor
partiu de fatos excepcionais.
Texto 02
O BOI DE GUIA
Cora Coralina
O menino tinha
nascido e se criado em Ituverava, da banda de Minas. O pai era um carreiro de
confiança, muito procurado para serviços e colheitas. Tinha seu carro antigo,
de boa mesa rejuntada, fueirama firme, esteirado de couro cru, roda maciça de
cabiúna ferrada, bem provido o berrante de azeite e com seu eixo de cocão
cantador que a gente ouvia com distância de légua. Desses que antigamente
alegravam o sertão e que os moradores, ouvindo o rechinado, davam logo a pinta
do carreiro.
O
pai tinha o carro e tinha as juntas redobradas em parelhas certas, caprichadas,
bois arados, retacos, manteúdos, de grandes aspas e pelagem limpa. Era só que
possuía. O canto empastado onde morava, família grande, meninada se formando e
sua ferramenta de trabalho – os bois de carro.
Trabalhava
para os fazendeiros de roda, principalmente na colheita de café e mantimentos,
meses a fio, enchendo tulhas e paióis vazios. Quando acabava o café, era a
cana, do canavial para os engenhos, onde as tachas ferviam noite e dia e
purgavam as grandes formas de açúcar, cobertas de barro.
O
candeeiro era ele, pirralho franzino, esmirrado, de cinco anos.
Os
pais antigos eram duros e criavam os filhos na lei da disciplina. Na roça,
criança não tinha infância. Firmava-se nas pernas, entendia algum mandado, já
tinha servicinho esperando.
Aos
quatro anos montava em pelo, cabresteava potranquinha, trazia bezerro do pasto,
levava leite na cidade e entregava na freguesia.
Era
botado em riba do selote, não alcançava estribo. Se descesse, não subia mais.
Punha o litro nas janelas.
O
cavalo em que montava era velho, arrasado manso e sabido. Subia nas calçadas,
encostava nos alpendres, conhecia as ruas, desviava-se das buzinas e parava
certo nos fregueses.
Quando
de volta, recolhendo a garrafa vazia, gritava desesperadamente:
-
Garrafa do leite...garrafa vaziiia! ...
Um
da casa, atordoado com a gritaria, se apressava logo a entregar o litro
requerido.
Ajudava
o pai. Desde que nasceu, contava ele. Nunca se lembra de ter vadiado como os
meninos de agora. Quando começou a entender o pai, a mãe, os irmãos, o cachorro
e o mundo do terreiro, já foi fazendo servicinho. Catava lenha fina,
garrancheira para o fogão, caçava pela saroba os ninhos das botadeiras, ia
atrás dos peruzinhos e já quebrava xerém às chocas de pinto. Do pasto trazia os
bois de serviço. Seu gosto era vir pendurado no chifre do guia barroso – tão
grande, tão forte, tão manso – sempre remoendo seus bolos de capim, nem
percebia, também não se importava, não dava mostras.
Acostumou-se
com os bois e os bois com ele. Sabia o nome de todos e os particulares de cada
um. Chamava pra mangueira. O pai erguia os braços possantes e passava as grande
cangas lustrosas; encorreiava os canzis debaixo das barbelas, enganchava o
cambão, encostava o coice, prendia a cambota. Passava mão na vara, chamava. As
argolinhas retiniam e o carro com sua boiada arrancavam o caminho das roças.
Com
cinco anos, era mestre-de-guia, com sua varinha argolada.
Às
vezes, o serviço era dentro de roças novas, de primeira derrubada, cheia e
tocos, tranqueirada de paulama, mal-encoivaradas, ainda mais com seus muitos
buracos de tatu.
O
carreador, mal-amanhado, só dava o tantinho das rodas. Os bois que aguentassem
o repuxado, e o menino, esse, ninguém reparava nele. Aí era que o carro vinha
de caculo. A colheita no meio da roça. Chuvas se encordoando de norte a sul
ameaçando o ar do tempo mudado e o fazendeiro arrochando pressa.
A
boiada tinha de romper a pulso. O aguilheiro na frente, pequeno, descalço, seu
chapeuzinho de palha, seu porte franzino, dando o que tinha.
Sentia
nas costas o bafo quente do guia. Sentia no pano da camisa a baba grossa do
boi. O pai atrás, gritando os nomes, sacudindo o ferrão. A boiada, briosa e
traquejada, não queria ferrão no couro, a criança atrapalhava. Aí, o guia
barroso dava um meneio de cabeça, baixava a aspa possante e passava a criança
pra um lado.
O
menino tornava à frente. Outra vez a baba do boi na camisa, o grito do carreiro
afobado, o tinido das argolinhas e a grande aspa passando a criança pra um
lado.
O
pai gritou frenisado:
-
Quem já viu aguiero chamá boi de banda...Passa pra frente porquera...
-
Nhô pai, é o boi que me arreda...
-
Passa pra frente, covarde. Deixa de invenção, inzoneiro...
O
menino enfrentou de novo. O homem sacudiu a vara e pondo reparo. A argola
retiniu, as juntas arrancaram. O barroso alcançou a criança. Ia pisar, ia
esmagar com sua pata enorme e pesada.
Não
pisou, não esmagou. Virou o guampaço num jeito e passou a criança pra um lado
sem magoar. Aí o velho carreiro viu...viu o boi pela primeira vez...
Sentiu
uma gastura e pela primeira vez uma coisa nova inchando seu coração no peito e
a limpou uma turvação da vista na manga da camisa.
Cora Coralina.
Estórias da casa velha da ponte. 2. ed. São Paulo: Global, 1988.
04) Em relação ao texto, é
incorreto afirmar que:
a) O narrador utiliza os primeiros
parágrafos do texto quase exclusivamente para descrever o carro de bois.
b) O carro de bois é muito importante para
história pois se trata da ferramenta de trabalho do pai do menino.
c) No segundo parágrafo, descrevem-se os
bois que conduzem o carro.
d) O menino precisava ser colocado em cima
da sela do cavalo, porque não conseguia montar sozinho.
e) nra
05) Quando se cavalga, o
cavaleiro é o condutor. Essa afirmativa...
a) é válida e justificada pelo texto;
b) é válida, apesar de não ser justificada
pelo texto;
c) não é validada pelo texto, pois se
trata de carros de bois;
d) não é validada pelo texto pois na
narrativa o menino era o condutor, mesmo que pequeno de um carro de bois;
e) não é validada pelo texto pois nesse
caso o verdadeiro condutor é o cavalo, que conhece o trajeto, para sobre as
calçadas, desvia de buzinas e sabe onde ficam as casas dos fregueses.
06) “Na roça então criança não
tinha infância”. Sobre este trecho do texto pode-se afirmar que:
a) As crianças na roça, crescem muito
rápido, não aproveitando sua infância;
b) Crianças na roça adquirem maturidade
muito rapidamente, devido aos seus estudos;
c) Morar com os pais, muitas vezes, nos
fazem não aproveitar a infância;
d) Na roça, devido ao excesso de pessoas
adultas, quase não se vê infantis;
e) As crianças tinham pouca Liberdade
obedeciam cegamente os pais e tinham de ajudar no trabalho.
07) Qual passagem demonstra que o
pai, finalmente acreditou na história que seu filho contava?
a) Os bois que aguentassem o repuxado, e o
menino, esse, ninguém reparava nele.
b) Outra vez a baba do boi na camisa, o
grito do carreiro afobado, o tinido das argolinhas e a grande aspa passando a
criança pra um lado.
c) - Quem já viu aguiero chamá boi de
banda...Passa pra frente porquera...
d) Não pisou, não esmagou. Virou o
guampaço num jeito e passou a criança pra um lado sem magoar.
e) O homem sacudiu a vara e pondo reparo.
A argola retiniu, as juntas arrancaram.
domingo, 25 de maio de 2025
CARA EU FICO DOIDO! QUE ORGULHO!
Queridas alunas e Alunos, ainda continuando a explanação sobre o curso Técnico em AGROPECUÁRIA do IFMT, gostaria de lhes apresentar meu ex-eterno aluno Henrique Ferreira de Araujo, que fez um curso em 2015.
Olha que trajetória:
Na época do IFMT, apresentou trabalhos no WORKIF sobre sistemas de produção de avicultura;
Durante sua graduação, deu palestras nos Seminários de Iniciação Científica e Tecnológica da UFMT, sobre as pesquisas que participou junto do Grupo de pesquisa do laboratório de solos da instituição;
Em seu emprego anterior, na Agro Amazônia, fez rodadas técnicas e palestras sobre defensivos utilizados em soja e milho na região do Médio norte do estado;
Atualmente atua como Engenheiro Agrônomo na parte de Crédito Rural operando crédito da Caixa Econômica, o famoso PRONAF. E ainda sobra tempo (não sei como!) para ministrar palestras informativas sobre a parte de crédito rural.
Henrique é um dos grandes exemplos que tenho a lhes mostrar que, quando você quer, suas boas escolhas, sua perseverança e determinação, pode render excelentes frutos. Tenho muito orgulho de você cara! Que bom ter sido seu professor.
Ensinar ainda vale a pena viu?
terça-feira, 20 de maio de 2025
PRÓXIMAS DATAS PARA PAGAMENTOS DE MENSALIDADES
Os alunos abaixo têm seu vencimento no próximo sábado, dia 24/05/25.
Daniel Midon de Souza |
Marcos Gabriel Brandão da Silva |
Maria Luisa Sicheski Rosa Morilha |
segunda-feira, 19 de maio de 2025
TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA 24/05/25 – VALE 10,0%
Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:
(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para realizarem-na de forma correta e não
deixar que sejam desclassificadas.
A CIDADE DOS RESMUNGOS
Willian J. Bennett
Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde
todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava
muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças
choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não
tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais
queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos
reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme
cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto
no chão e gritou:
- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão
abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras são
cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais
vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que
tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho da felicidade.
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia
remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que
alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele
puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da
cidade.
Então, segurando o cesto diante de si, gritou:
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos
escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto.
Trocarei seus problemas por felicidade!
A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou
diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da
vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.
Eles observaram o mascate pegar cada problema e
pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada
polegada da corda, de um extremo a outro.
Então ele disse:
- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica
o menor problema que puder encontrar.
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram,
manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o
menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia
colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando
ser ele o menor na corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar
o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar,
pensava no mascate e na sua corda mágica.
BENNETT, William J. A cidade dos Resmungos. O Livro das
virtudes;
II – Compasso Moral. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,
1995. p.534-5.
01) Observe:
“Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam.”
Reescrevendo o fragmento acima destacado,
empregando uma única vez o verbo e sem alterar o sentido, não teríamos:
a) ... onde todos resmungavam demais.
b) ... onde todos resmungavam exageradamente.
c) ... onde todos resmungavam muito.
d) ... onde todos resmungavam em demasia.
e) ... onde todos resmungavam rapidamente.
02) Relendo o primeiro parágrafo, vemos que
há muitos pronomes indefinidos. Por que o autor teria empregado tantas vezes
esta classe gramatical?
a) para deixar os personagens incógnitos.
b) pela necessidade de generalizar os agentes
dos fatos narrados.
c) para expor os resmungos como algo
universal, que ultrapassa os limites daquela cidade.
d) para facilitar a compreensão do texto.
e) nra
03) Sobre o texto, é correto afirmar que:
a) o autor deu a profissão de mascate ao
personagem pois, somente alguém de fora poderia enxergar os aspectos positivos
da cidade e chamar a atenção das pessoas para estes aspectos.
b) A felicidade prometida pelo mascate
consistia em cada um descobrir que seus problemas eram pequenos, se comparados
aos problemas de infraestrutura da cidade
c) “Quando ele terminou, havia problemas
tremulando em cada polegada da corda,...” – estes problemas eram pedaços de
papel com a descrição pessoal de cada habitante da cidade.
d) os termos “daí por diante”, e “corda
mágica” são termos que comprovam que a lição do mascate provocou efeitos
duradouros.
e) nra
04) O texto lido foi extraído a obra intitulada “O Livro das Virtudes”. Que virtude a narrativa exemplifica de forma predominante?
a) Honestidade
b) Justiça
c) Sabedoria
d) Coragem
e) Solidariedade
05)
De acordo com o novo Acordo Ortográfico, que passou a valer a partir de 2016 no
Brasil, aponte se o termo em destaque em cada período está (C) Correto, ou (E)
Errado. Depois marque a alternativa que contenha a sequência correta das
respostas:
a) C – E – C – E – E
b) C – E – C – E – C
c) C – C – C – E – C
d) E – E – E – E – C
e) E – C – C – E – E
06)
Com a promulgação do Acordo Ortográfico de 2016, o trema foi definitivamente
abolido de termos da Língua Portuguesa. Sendo assim, em qual das palavras abaixo,
o termo está corretamente escrito?
07)
Nas alternativas abaixo, todos os termos estão ortograficamente corretos, com
exceção da alternativa:
a) réis, véu, dói
b) cajá – até – jiló
c) odisséia – camélia – messiânico
d) ideia – papeis – papel
e) jiboia – tuiuiú – jaburu
08) Aponte a alternativa onde o termo em
destaque encontra-se incorreto:
a) Ele apara seu pelo, pelo método antigo.
b) Não é necessário pôr mais roupa na
máquina.
c) Gosto mais de maçã do que de pera.
d) Quando você pôde, nada fez!
e) Se a empresa pára, custos aumentam.
09) Em qual dos termos abaixo, o uso do hífen
encontra-se correto?
a) auto – estima
b) contra – regra
c) auto – retrato
d) semi – novo
e) inter – regional
QUE ORGULHO!
Hoje tive a alegria de reencontrar meu ex-eterno aluno Jeferson Jorge Almeida Conceição, que fez meu curso em 2016, e hoje é um grande empreendedor, dono da Imperial Moda Masculina (@impeimports).
Parabéns meu querido! Tudo que conseguiu é fruto de sua perseverança e força de vontade! Que história linda!
sábado, 17 de maio de 2025
segunda-feira, 12 de maio de 2025
PRÓXIMAS DATAS PARA PAGAMENTOS DE MENSALIDADES
Os alunos abaixo têm seu vencimento no próximo sábado, dia 17/05/25.
Ana Carolina da Silva |
Francisco Otávio Ribeiro Moreno |
Gabriel Adriano Costa e Silva |
Leticia Reis da Silva |
Luiza Freire Falcioni |
Maria Eduarda Rosa Martins |
Miguel Batista da Silva Melo |
TAREFA DE MATEMÁTICA PARA 17/05/25 – VALE 10,0%
Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:
(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para realizarem-na de forma correta e
não deixar que sejam desclassificadas.
01)
Resolva cada uma das raízes quadradas abaixo. Depois, calcule a expressão e
marque a alternativa que contenha seu resultado correto:
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.
a)
-2
b)
0
c)
4
d)
8
e)
11
02)
Calcule a raiz e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.
a)
54
b)
58
c)
63
d)
64
e)
66
03)
Marque a alternativa em que a igualdade encontra-se incorreta:
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.
04)
Resolva cada uma das raízes abaixo. Depois, calcule a expressão e marque a
alternativa que contenha seu resultado correto:
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.
a)
– 7
b)
– 3
c)
0
d)
1
e)
5
05)
Calcule a raiz e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.
a)
-0,666...
b)
-0,12
c)
-0,3333...
d)
4
e)
-4
06)
Suzana resolveu uma expressão e com na fração abaixo como resultado. Seu professor
disse que o resultado estava “incompleto”; que ainda faltava desenvolver mais. Sendo
assim sabendo que o resultado de Suzana está correto mas incompleto, qual seria
o resultado correto final?
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.
07)
Decomponha cada uma das raízes abaixo. Depois, calcule a expressão e marque a
alternativa que contenha seu resultado correto:
obs. obrigatória a
demonstração dos cálculos.