segunda-feira, 26 de maio de 2025

 


PRÓXIMAS DATAS PARA PAGAMENTOS DE MENSALIDADES

Os alunos abaixo têm seu vencimento no próximo sábado, dia 31/05/25.

 

Amanda Yumi Tanaka de Castro

Ana Julia Andrade de Amorim

Ariane Gabriele Moura

Barbara Adryanny Barbosa Cavalcante

Emanuel Araújo Silva

Emanuelle Beatriz Silva de Almeida

Emili Balduino Ferreira

Enzo Ferreira Costa Leite

Felipe Marques da Silva

Giovana Carreiro de Oliveira

Guilherme Antonio Pedroso Pereira

Guilherme Marques da Silva

Heitor Gabriel Moreno Siqueira

Helloyse Pinheiro Neto Cavalcante

Isabelly Mariany Mendes Gurgel

João Víctor Silva Sarkis Moor Santos

Lais Leandro de Oliveira

Leticia Said Pinheiro Queiroz

Lívia Rafaele Gonçalves Lima

Luiz Carlos Azevedo Costa Pereira Filho

Luna Helena de Oliveira Pereira

Luna Santos Jucá Corrêa Lima

Matheus Silva Sarkis Moor Santos

Saymon Pedroso de Oliveira

Thaylla Fernanda Silva Rocha

Yan Gabriel Firmino Rodrigues

Yasmin Peixoto da Silva Cerqueira

 

TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA 31/05/25 – VALE 5,0%

Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:

(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para realizarem-na de forma correta e não deixar que sejam desclassificadas.

 

Texto 01

 

O INCÊNDIO DE CADA UM

Affonso Romano de Sant'Anna

 

A cena foi simples. Ia eu passando de carro pela Lagoa quando vi na calçada uma moça esperando o ônibus com seu jeans e bolsa a tiracolo. Nada demais numa moça esperando o ônibus. Mas eis que passou um caminhão de som tocando uma lambada. Aí aconteceu. Aconteceu uma coisa quase imperceptível, mas aconteceu: os quadris da moça começaram a se mexer num ritmo aliciante. Já não era a mesma criatura antes estática, solitária, esperando o ônibus na calçada. Ela havia se coberto de graça, algo nela se incendiara.

A fotógrafa veio fazer umas fotos. Estava com o pescoço envolto num pano, pois tinha torcicolo. E eu ali posando meio frio, fingindo naturalidade, e ela cautelosa com seu pescoço meio duro, tirando uma foto aqui, outra ali, quase burocraticamente. De repente, ela descobriu um ângulo, e pronto: se incendiou profissionalmente, jogou-se no chão, clic daqui, clic dali, vira para cá, vira para lá, este ângulo, aquele, enfim, desabrochou, o pescoço já não doía. Ela havia detonado em si o que mais profundamente ela era.

Estamos numa festa. Aquele bate-papo no meio daquelas comidinhas e bebidinhas. Mas de repente alguém insiste para que outro toque violão. Aparentemente a contragosto ele pega o instrumento. E começa a dedilhar. Pronto, virou outra pessoa. Manifestou-se. Elevou-se acima dos demais, está além da banalidade de cada um. Achou o seu lugar em si mesmo.

Assim também ocorre quando vemos no palco o cantor dar seus agudos invejáveis, o bailarino dar seus saltos ou o atleta no campo disparar seus músculos e fazer aquilo que só ele pode fazer melhor que todos nós. Isto é o que ocorre quando o instrumentista pega o sax e sexualiza todo o ambiente com seu som cavernoso e erótico. Isto é o que se dá até quando um conferencista ou um professor entreabre o seu discurso e põe-se como uma sereia a seduzir a plateia, como um maestro seduz todo o teatro.

Há um momento de sedução típico de cada um. Quando o indivíduo está assentado no que lhe é mais próprio e natural. E isto encanta.

Claro, esses são exemplos até esperados. Mas há outros modos de o corpo de uma pessoa embandeirar-se como se tivesse achado o seu jeito único e melhor de ser. Digo, o corpo e a alma.

Mas nem todos podemos ser tão espetaculares. Nem por isso o pequeno acontecimento é menos comovente.

De que estou falando? De algo simples e igualmente comovente. Por exemplo: o jardineiro que ao ser jardineiro é jardineiro como só o jardineiro sabe e pode ser.

E que ao falar das flores, ao exibi-las cercadas de palavras, percebe-se, ele está em transe. Igualmente o especialista em vinhos, que ao explicar os diversos sabores nos quatro cantos da boca faz seus olhos verterem prazer e embalam a quem o ouve com sua dionisíaca sabedoria.

Feita com amor, até uma coleção de selos se magnifica. Se torna mais imponente que uma pirâmide se a pirâmide for descrita ou feita por quem não a ama. É assim que pode entrar pela sala alguém e servir um cafezinho, mas sendo aquele o cafezinho onde ela põe sua alma, ela se torna de uma luminosidade invejável.

Cada um tem um momento, um gesto, um ato em que se individualiza e brilha. Nisto nos parecemos com os animais e peixes ou quem sabe com as nuvens. Animais e peixes têm isto: têm trejeitos raros e sedutores, cada um segundo sua espécie. Até as nuvens, como eu dizia, tem seu momento de glória.

Uma vez vi um pintor em plena ação, pintando. Meu Deus! O homem era um incêndio só, uma alucinação. Sua face vibrava, havia uma febre nos seus gestos. Era uma erupção cromática, um assomo de formas e volumes.

Então é disso que estou falando. Dessa coisa simples e única, quando o que cada um tem de mais seu relampeja a olhos vistos. Quando isto se dá, quebra-se a monotonia e o indivíduo se transcendentaliza.

Pode parecer absurdo, mas já vi uma secretária transcendentalizar-se ao disparar seus dedos no teclado da máquina de escrever. Era uma virtuose como só o melhor violinista ou pianista sabem ser. E as pessoas achavam isto mais sensacional que se ela estivesse engolindo fogo na esquina.

Isto é o que importa: o incêndio de cada um. Cada qual deve ter um jeito de deflagrar sua luz aprisionada. As flores fazem isto sem esforço. Igualmente os pássaros. Todos têm seu momento de revelação. É aguardar, que o outro alguma hora vai se manifestar.

 

(SANT’ANNA, Affonso Romano de. Porta de colégio e outras crônicas.3.

ed. São Paulo, Áttica, 1997. p. 86-9, “Para Gostar de Ler 16”)

 

01) No sexto parágrafo do texto, o autor afirma: “Claro que são exemplos até esperados”. Dentre os exemplos, citados nos parágrafos anteriores, NÃO podemos citar:

a) o da moça que esperava o ônibus;

b) o da fotógrafa, do maestro e do bailarino

c) o do violinista e do atleta, do conferencista

d) o do cantor e do saxofonista

e) todos acima

 

02) O que o cronista deseja demonstrar com exemplos citados na alternativa anterior?

a) deseja provar que, num determinado momento cada pessoa revela o que tem de melhor em si, encontra “seu jeito único e melhor de ser.”;

b) deseja demonstrar que as diferenças realmente existem, mas não são preponderantes nas relações;

c) deseja demonstrar que, aqueles que estudam chegam ao seu objetivo mais rapidamente, em detrimento aos que não possuem conhecimento.

d) deseja, de certa forma, demonstrar o valor interior das pessoas que trabalham com pessoas.

e) deseja demonstrar que a vitória pertence a todos aqueles que buscam superar seus limites.

 

03) Sobre o texto podemos afirmar que:

a) O autor considera os exemplos da questão 01 inesperados;

b) A comparação, um dos recursos que empregamos frequentemente, com a finalidade de ressaltar nossas ideias, é vista pelo autor através da relação feita entre o ser humano e animais, peixes, nuvens, mares e pássaros

c) A cena que se narra no segundo parágrafo faz supor que o cronista seja alguém comum, sem fama;

d) O fato de a fotógrafa ter ido até a casa do cronista para fotografá-lo provavelmente para alguma reportagem de Jornal ou revista, revela sua identidade.

e) Para escrever sua crônica o autor partiu de fatos excepcionais.

 

Texto 02

 

O BOI DE GUIA

Cora Coralina

 

O menino tinha nascido e se criado em Ituverava, da banda de Minas. O pai era um carreiro de confiança, muito procurado para serviços e colheitas. Tinha seu carro antigo, de boa mesa rejuntada, fueirama firme, esteirado de couro cru, roda maciça de cabiúna ferrada, bem provido o berrante de azeite e com seu eixo de cocão cantador que a gente ouvia com distância de légua. Desses que antigamente alegravam o sertão e que os moradores, ouvindo o rechinado, davam logo a pinta do carreiro.

        O pai tinha o carro e tinha as juntas redobradas em parelhas certas, caprichadas, bois arados, retacos, manteúdos, de grandes aspas e pelagem limpa. Era só que possuía. O canto empastado onde morava, família grande, meninada se formando e sua ferramenta de trabalho – os bois de carro.

        Trabalhava para os fazendeiros de roda, principalmente na colheita de café e mantimentos, meses a fio, enchendo tulhas e paióis vazios. Quando acabava o café, era a cana, do canavial para os engenhos, onde as tachas ferviam noite e dia e purgavam as grandes formas de açúcar, cobertas de barro.

        O candeeiro era ele, pirralho franzino, esmirrado, de cinco anos.

        Os pais antigos eram duros e criavam os filhos na lei da disciplina. Na roça, criança não tinha infância. Firmava-se nas pernas, entendia algum mandado, já tinha servicinho esperando.

        Aos quatro anos montava em pelo, cabresteava potranquinha, trazia bezerro do pasto, levava leite na cidade e entregava na freguesia.

        Era botado em riba do selote, não alcançava estribo. Se descesse, não subia mais. Punha o litro nas janelas.

        O cavalo em que montava era velho, arrasado manso e sabido. Subia nas calçadas, encostava nos alpendres, conhecia as ruas, desviava-se das buzinas e parava certo nos fregueses.

         Quando de volta, recolhendo a garrafa vazia, gritava desesperadamente:

        - Garrafa do leite...garrafa vaziiia! ...

        Um da casa, atordoado com a gritaria, se apressava logo a entregar o litro requerido.

        Ajudava o pai. Desde que nasceu, contava ele. Nunca se lembra de ter vadiado como os meninos de agora. Quando começou a entender o pai, a mãe, os irmãos, o cachorro e o mundo do terreiro, já foi fazendo servicinho. Catava lenha fina, garrancheira para o fogão, caçava pela saroba os ninhos das botadeiras, ia atrás dos peruzinhos e já quebrava xerém às chocas de pinto. Do pasto trazia os bois de serviço. Seu gosto era vir pendurado no chifre do guia barroso – tão grande, tão forte, tão manso – sempre remoendo seus bolos de capim, nem percebia, também não se importava, não dava mostras.

        Acostumou-se com os bois e os bois com ele. Sabia o nome de todos e os particulares de cada um. Chamava pra mangueira. O pai erguia os braços possantes e passava as grande cangas lustrosas; encorreiava os canzis debaixo das barbelas, enganchava o cambão, encostava o coice, prendia a cambota. Passava mão na vara, chamava. As argolinhas retiniam e o carro com sua boiada arrancavam o caminho das roças.

        Com cinco anos, era mestre-de-guia, com sua varinha argolada.

        Às vezes, o serviço era dentro de roças novas, de primeira derrubada, cheia e tocos, tranqueirada de paulama, mal-encoivaradas, ainda mais com seus muitos buracos de tatu.

        O carreador, mal-amanhado, só dava o tantinho das rodas. Os bois que aguentassem o repuxado, e o menino, esse, ninguém reparava nele. Aí era que o carro vinha de caculo. A colheita no meio da roça. Chuvas se encordoando de norte a sul ameaçando o ar do tempo mudado e o fazendeiro arrochando pressa.

        A boiada tinha de romper a pulso. O aguilheiro na frente, pequeno, descalço, seu chapeuzinho de palha, seu porte franzino, dando o que tinha.

        Sentia nas costas o bafo quente do guia. Sentia no pano da camisa a baba grossa do boi. O pai atrás, gritando os nomes, sacudindo o ferrão. A boiada, briosa e traquejada, não queria ferrão no couro, a criança atrapalhava. Aí, o guia barroso dava um meneio de cabeça, baixava a aspa possante e passava a criança pra um lado.

        O menino tornava à frente. Outra vez a baba do boi na camisa, o grito do carreiro afobado, o tinido das argolinhas e a grande aspa passando a criança pra um lado.

        O pai gritou frenisado:

        - Quem já viu aguiero chamá boi de banda...Passa pra frente porquera...

        - Nhô pai, é o boi que me arreda...

        - Passa pra frente, covarde. Deixa de invenção, inzoneiro...

        O menino enfrentou de novo. O homem sacudiu a vara e pondo reparo. A argola retiniu, as juntas arrancaram. O barroso alcançou a criança. Ia pisar, ia esmagar com sua pata enorme e pesada.

        Não pisou, não esmagou. Virou o guampaço num jeito e passou a criança pra um lado sem magoar. Aí o velho carreiro viu...viu o boi pela primeira vez...

        Sentiu uma gastura e pela primeira vez uma coisa nova inchando seu coração no peito e a limpou uma turvação da vista na manga da camisa.

 

Cora Coralina. Estórias da casa velha da ponte. 2. ed. São Paulo: Global, 1988.

  

04) Em relação ao texto, é incorreto afirmar que:

a) O narrador utiliza os primeiros parágrafos do texto quase exclusivamente para descrever o carro de bois.

b) O carro de bois é muito importante para história pois se trata da ferramenta de trabalho do pai do menino.

c) No segundo parágrafo, descrevem-se os bois que conduzem o carro.

d) O menino precisava ser colocado em cima da sela do cavalo, porque não conseguia montar sozinho.

e) nra

 

05) Quando se cavalga, o cavaleiro é o condutor. Essa afirmativa...

a) é válida e justificada pelo texto;

b) é válida, apesar de não ser justificada pelo texto;

c) não é validada pelo texto, pois se trata de carros de bois;

d) não é validada pelo texto pois na narrativa o menino era o condutor, mesmo que pequeno de um carro de bois;

e) não é validada pelo texto pois nesse caso o verdadeiro condutor é o cavalo, que conhece o trajeto, para sobre as calçadas, desvia de buzinas e sabe onde ficam as casas dos fregueses.

 

06) “Na roça então criança não tinha infância”. Sobre este trecho do texto pode-se afirmar que:

a) As crianças na roça, crescem muito rápido, não aproveitando sua infância;

b) Crianças na roça adquirem maturidade muito rapidamente, devido aos seus estudos;

c) Morar com os pais, muitas vezes, nos fazem não aproveitar a infância;

d) Na roça, devido ao excesso de pessoas adultas, quase não se vê infantis;

e) As crianças tinham pouca Liberdade obedeciam cegamente os pais e tinham de ajudar no trabalho.

 

07) Qual passagem demonstra que o pai, finalmente acreditou na história que seu filho contava?

a) Os bois que aguentassem o repuxado, e o menino, esse, ninguém reparava nele.

b) Outra vez a baba do boi na camisa, o grito do carreiro afobado, o tinido das argolinhas e a grande aspa passando a criança pra um lado.

c) - Quem já viu aguiero chamá boi de banda...Passa pra frente porquera...

d) Não pisou, não esmagou. Virou o guampaço num jeito e passou a criança pra um lado sem magoar.

e) O homem sacudiu a vara e pondo reparo. A argola retiniu, as juntas arrancaram.

 


TAREFAS DESTA SEMANA - Leia com atenção!

 






domingo, 25 de maio de 2025

CARA EU FICO DOIDO! QUE ORGULHO!

Queridas alunas e Alunos, ainda continuando a explanação sobre o curso Técnico em AGROPECUÁRIA do IFMT, gostaria de lhes apresentar meu ex-eterno aluno Henrique Ferreira de Araujo, que fez um curso em 2015.

Olha que trajetória:

Na época do IFMT, apresentou trabalhos no WORKIF sobre sistemas de produção de avicultura;

Durante sua graduação, deu palestras nos Seminários de Iniciação Científica e Tecnológica da UFMT, sobre as pesquisas que participou junto do Grupo de pesquisa do laboratório de solos da instituição;

 Em seu emprego anterior, na Agro Amazônia, fez rodadas técnicas e palestras sobre defensivos utilizados em soja e milho na região do Médio norte do estado;

Atualmente atua como Engenheiro Agrônomo na parte de Crédito Rural operando crédito da Caixa Econômica, o famoso PRONAF. E ainda sobra tempo (não sei como!) para ministrar palestras informativas sobre a parte de crédito rural.

Henrique é um dos grandes exemplos que tenho a lhes mostrar que, quando você quer, suas boas escolhas, sua perseverança e determinação, pode render excelentes frutos. Tenho muito orgulho de você cara! Que bom ter sido seu professor.

Ensinar ainda vale a pena viu? 







💚MINHAS LINDAS E MEUS LINDOS!💚

 



terça-feira, 20 de maio de 2025

PRÓXIMAS DATAS PARA PAGAMENTOS DE MENSALIDADES

Os alunos abaixo têm seu vencimento no próximo sábado, dia 24/05/25.

 

Daniel Midon de Souza

Marcos Gabriel Brandão da Silva

Maria Luisa Sicheski Rosa Morilha

 


segunda-feira, 19 de maio de 2025

TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA 24/05/25 – VALE 10,0%

Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:

(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.htmlpara realizarem-na de forma correta e não deixar que sejam desclassificadas.

 

A CIDADE DOS RESMUNGOS

Willian J. Bennett

 

Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.

Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho da felicidade.

Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade.

Então, segurando o cesto diante de si, gritou:

- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!

A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.

Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro.

Então ele disse:

- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.

Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor na corda.

Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.

 


BENNETT, William J. A cidade dos Resmungos. O Livro das virtudes;

II – Compasso Moral. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1995. p.534-5.

  

01) Observe: 

“Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam.” 

Reescrevendo o fragmento acima destacado, empregando uma única vez o verbo e sem alterar o sentido, não teríamos:

a) ... onde todos resmungavam demais.

b) ... onde todos resmungavam exageradamente.

c) ... onde todos resmungavam muito.

d) ... onde todos resmungavam em demasia.

e) ... onde todos resmungavam rapidamente.

 

02) Relendo o primeiro parágrafo, vemos que há muitos pronomes indefinidos. Por que o autor teria empregado tantas vezes esta classe gramatical?

a) para deixar os personagens incógnitos.

b) pela necessidade de generalizar os agentes dos fatos narrados.

c) para expor os resmungos como algo universal, que ultrapassa os limites daquela cidade.

d) para facilitar a compreensão do texto.

e) nra

 

03) Sobre o texto, é correto afirmar que:

a) o autor deu a profissão de mascate ao personagem pois, somente alguém de fora poderia enxergar os aspectos positivos da cidade e chamar a atenção das pessoas para estes aspectos.

b) A felicidade prometida pelo mascate consistia em cada um descobrir que seus problemas eram pequenos, se comparados aos problemas de infraestrutura da cidade

c) “Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda,...” – estes problemas eram pedaços de papel com a descrição pessoal de cada habitante da cidade.

d) os termos “daí por diante”, e “corda mágica” são termos que comprovam que a lição do mascate provocou efeitos duradouros.

e) nra

 

04) O texto lido foi extraído a obra intitulada “O Livro das Virtudes”. Que virtude a narrativa exemplifica de forma predominante?

a) Honestidade

b) Justiça

c) Sabedoria

d) Coragem

e) Solidariedade

 

05) De acordo com o novo Acordo Ortográfico, que passou a valer a partir de 2016 no Brasil, aponte se o termo em destaque em cada período está (C) Correto, ou (E) Errado. Depois marque a alternativa que contenha a sequência correta das respostas: 

 


a) C – E – C – E – E

b) C – E – C – E – C

c) C – C – C – E – C

d) E – E – E – E – C

e) E – C – C – E – E

 

06) Com a promulgação do Acordo Ortográfico de 2016, o trema foi definitivamente abolido de termos da Língua Portuguesa. Sendo assim, em qual das palavras abaixo, o termo está corretamente escrito?

 


07) Nas alternativas abaixo, todos os termos estão ortograficamente corretos, com exceção da alternativa:

a) réis, véu, dói

b) cajá – até – jiló

c) odisséia – camélia – messiânico

d) ideia – papeis – papel

e) jiboia – tuiuiú – jaburu

 

08) Aponte a alternativa onde o termo em destaque encontra-se incorreto:

a) Ele apara seu pelo, pelo método antigo.

b) Não é necessário pôr mais roupa na máquina.

c) Gosto mais de maçã do que de pera.

d) Quando você pôde, nada fez!

e) Se a empresa pára, custos aumentam.

 

09) Em qual dos termos abaixo, o uso do hífen encontra-se correto?

a) auto – estima

b) contra – regra

c) auto – retrato

d) semi – novo

e) inter – regional

 


QUE ORGULHO!

Hoje tive a alegria de reencontrar meu ex-eterno aluno Jeferson Jorge Almeida Conceição, que fez meu curso em 2016, e hoje é um grande empreendedor, dono da Imperial Moda Masculina (@impeimports).

Parabéns meu querido! Tudo que conseguiu é fruto de sua perseverança e força de vontade! Que história linda!


sábado, 17 de maio de 2025

segunda-feira, 12 de maio de 2025

 


PRÓXIMAS DATAS PARA PAGAMENTOS DE MENSALIDADES

Os alunos abaixo têm seu vencimento no próximo sábado, dia 17/05/25.

 

Ana Carolina da Silva

Francisco Otávio Ribeiro Moreno

Gabriel Adriano Costa e Silva

Leticia Reis da Silva

Luiza Freire Falcioni

Maria Eduarda Rosa Martins

Miguel Batista da Silva Melo

 

TAREFA DE MATEMÁTICA PARA 17/05/25 – VALE 10,0%

Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:

(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para realizarem-na de forma correta e não deixar que sejam desclassificadas.

 

01) Resolva cada uma das raízes quadradas abaixo. Depois, calcule a expressão e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.

 


a) -2

b) 0

c) 4

d) 8

e) 11

 

02) Calcule a raiz e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.

 


a) 54

b) 58

c) 63

d) 64

e) 66

 

03) Marque a alternativa em que a igualdade encontra-se incorreta:

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.

 


04) Resolva cada uma das raízes abaixo. Depois, calcule a expressão e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.

 


a) – 7

b) – 3

c) 0

d) 1

e) 5

 

05) Calcule a raiz e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.

 


a) -0,666...

b) -0,12

c) -0,3333...

d) 4

e) -4

 

06) Suzana resolveu uma expressão e com na fração abaixo como resultado. Seu professor disse que o resultado estava “incompleto”; que ainda faltava desenvolver mais. Sendo assim sabendo que o resultado de Suzana está correto mas incompleto, qual seria o resultado correto final?

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.

 


07) Decomponha cada uma das raízes abaixo. Depois, calcule a expressão e marque a alternativa que contenha seu resultado correto:

obs. obrigatória a demonstração dos cálculos.