Primeiramente, quero que leiam as REGRAS DE TAREFA:
(http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com/2022/01/regras-de-tarefa-do-curso-para-novos.html) para realizarem-na de
forma correta e não deixar que sejam desclassificadas.
O médico-jardineiro
anônimo
O personagem da
coluna de hoje é um médico homeopata, cujas iniciais são FK, que se dispôs a
falar sobre seu inusitado hobby com uma condição: o anonimato. "Não gosto
de aparecer", justifica.
Quando estudava na
faculdade de medicina - especializou-se em gastroenterologia -, ele se
interessou pelo cultivo de plantas e de árvores; fez do jardim de sua casa um
espaço terapêutico. Aprendi praticamente tudo sozinho", orgulha-se.
Aprimorou-se tecnicamente na fazenda que possui em Paraty, transformada em um
laboratório particular de paisagismo.
Seu hobby se tornou
uma marca registrada. "Quando sou convidado a um sítio, não levo vinho.
Chego com uma muda de árvore para ser plantada. É ótimo. Quando volto ao lugar,
todos comentam o desenvolvimento da muda."
Ao se mudar para o
bairro Alto da Boa Vista, há três anos, foi mais longe e optou pelas
intervenções públicas. Tocava a campainha das casas dos desconhecidos vizinhos
e, atendido pelo interfone, fazia a estranha oferta. Pedia autorização para
plantar na calçada deles e ainda lhes oferecia um cardápio de árvores com
várias opções.
Inicialmente, alguns
vizinhos - protegidos pelas grades e muros altos - consideraram o
médico-jardineiro um tanto exótico; outros desconfiavam de sua saúde mental.
As suspeitas
desapareceram quando brotaram as flores e surgiram as frutas, com suas cores e
aromas, das pitangueiras, das jabuticabeiras ou dos abacateiros. Com as cores e
aromas vieram os pássaros.
Todas as semanas, ele vai à Ceagesp e
compra pelo menos dez mudas de árvore, as quais submete a um rígido controle de
qualidade antes de serem plantadas. Só depois sai à procura do melhor lugar
para enterrá-las e as oferece a alguém, a quem ensina como cuidar delas.
Ele lastima que as
escolas não ensinem o paisagismo às crianças. "É um erro", lamenta.
"Manter a qualidade de vida é o melhor sinal de civilização. Não sei por
que as pessoas não se preocupam com isso."
E por que não quer
aparecer? - pergunto. "Porque eu sinto ainda mais prazer em melhorar, sem
ter publicidade, a minha comunidade."
Gilberto
Dimenstein. O médico jardineiro anônimo.
Folha de São Paulo, São Paulo. 26 de
março de 2003.
01) Gilberto Dimenstein inicia o texto
apresentando o personagem da coluna e o que ele faz. O que é destacado a
respeito desse personagem no primeiro parágrafo?
a) Sua personalidade marcante
b) Seu profissionalismo
c) Sua vontade de ficar de anonimato
d) Sua determinação dentro do ramo da
jardinagem
e) nra
02) Sobre a questão 01 acima, é correto
dizer que:
a) Fica subtendida a ideia de que o
objetivo do médico é realmente trabalhar em prol da comunidade e não promover a
si mesmo.
b) A personalidade do médico, mesmo
sendo um excelente profissional, é excentricidade não querer demonstrar seu
verdadeiro nome.
c) O anonimato é uma constante na vida
do médico, uma vez eu ele não pode ter suas profissões ao mesmo tempo.
d) O médico é um personagem criado pelo
autor da matéria.
e) nra
03) Observe que o articulista, ao
referir-se ao anonimato, reproduz exatamente a fala do médico. Com que
finalidade ele utiliza este recurso?
a) Para demonstrar a familiaridade que
há entre os dois, pessoas conhecidas de longa data.
b) Para comprovar que esse desejo é
real e, com isso, dar maior credibilidade ao que é dito no texto.
c) É uma forma de estreitar o
entendimento do leitor, muitas vezes não tão assíduo ao assunto da jardinagem.
d) Para economizar palavras.
e) nra
04)
Observe o período abaixo retirado do texto:
“Quando estudava na faculdade de medicina -
especializou-se em gastroenterologia.”
A
oração em destaque pode ser classificada como:
a)
subordinada adverbial causal;
b)
subordinada adverbial temporal;
c)
subordinada adverbial concessiva;
d)
subordinada adverbial condicional;
e)
subordinada adverbial consecutiva;
05)
Em qual das alternativas abaixo, a classificação da Oração Subordinada Substantiva
está incorreta?
a) O problema é que esqueci de trazer o trabalho escrito.
(predicativa)
b) Decidi terminar a partida para que o resultado fosse justo. (objetiva
indireta)
c) Maria repetia sempre o mesmo discurso: que deveríamos estudar para
sermos pessoas melhores. (apositiva)
d) É viável que encerremos a reunião agora! (subjetiva)
e) Deus tomou a decisão de nos ensinar a sermos felizes. (objetiva
direta)